IRMÃOS ACUSADOS DE 10 CRIMES SÃO CONDENADOS A 480 ANOS DE PRISÃO.

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Os irmãos Joel e Leodir Mayer foram condenados a 480 anos de prisão, num julgamento que durou aproximadamente 24 horas em dois dias de julgamento.
O primeiro julgamento do tribunal de justiça de Santa Catarina, foi de um crime onde quatro pessoas morreram e três foram feridas e mais 3 estavam presentes nos locais onde os crimes aconteceram e só não foram alvejados por conta de terem se escondidos no banheiro da casa em que eles estavam.
A sentença formulada pela juíza Karolin Guesser, definiu o resultado dos 180 quesitos que foram votados pelo conselho de sentença de acordo com cada crime praticado.
Ao condenado Joel Mayer, que foi o responsável pelas mortes, ele que efetuou os disparos de arma de fogo:
Pela morte de Carlos Delfino dos Santos 30 anos aumentada por mais 10 por se tratar de pessoa acima de 60 anos;
Pela morte de Emidia Santos condenado a 30 anos;
Pela morte de Marinalva dos Santos condenado a 30 anos;
Pela morte de Ana Claudia Schultz condenado a 30 anos.
Pela tentativa de homicídio de três vitimas que foram atingidas com disparos de arma de fogo, Joel foi condenado a 20 anos cada e para duas vitimas que não foram atingidas 15 anos cada e para a criança de 3 anos que estava no local a 20 anos, totalizando 240 anos de prisão em regime fechado.
Ao condenado Leodir Mayer, que pela denuncia e provas contidas no processo como sendo o responsável e mentor da chacina, a condenação foi a mesma relatada acima.
Eles foram condenados ainda a indenizar em R$ 100 mil os familiares de cada vítima morta, em 50 mil cada uma das três vítima viva com ferimento e em 20 mil as três que não tiveram ferimentos.
Atuaram no julgamento além da Juiza Karolin Guesser, a promotora de justiça Suzane Ramos, o promotor de justiça José da Silva Junior e na assistencia de acusação o advogado Odair Tramontim.
Na defesa do réu Joel, os advogados Marcelo Furtado, Adilson Raimundi, João Marcos Batista e Guilherme Cima Martins dos Santos. Na defeso do réu Leodir o advogado Heron Flin angelo Dallalibera.
Um forte esquema de segurança com policiais militares, penais, seguranças e serviço de inteligencia do tribunal de justiça, além da contribuição dos servidores da justiça, fizeram com que o julgamento transcoresse na mais absoluta tranquilidade.
Após o termino do julgamento os agora condenados foram levados de volta a unidade prisional de São José do Cedro, onde vão permanecer presos para o cumprimento das penas a eles impostas.
FONTE: Campo Erê