A Organização Mundial da Saúde afirmou nesta segunda-feira (29) que a variante ômicron do coronavírus apresenta um risco muito alto ao planeta. O G7, grupo dos países mais ricos do mundo, alertou que a cepa é altamente transmissível e requer medidas urgentes.
Mas até o momento, ainda há muitas perguntas a responder sobre a nova mutação.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou, nesta segunda-feira (29), que o risco global relacionado à variante Ômicron do novo coronavírus é "muito alto", dadas as possibilidades de que a cepa escape à proteção das vacinas disponíveis e tenha "vantagens" na transmissibilidade.
"Dependendo dessas características, é possível que haja surtos futuros de Covid-19, que podem ter consequências graves, dependendo de uma série de fatores, incluindo os lugares onde esses picos podem ocorrer", explicou a entidade, em relatório técnico.
A OMS ressaltou que a cepa, caracterizada como "variante de preocupação" na sexta-feira, tem até 36 mutações na proteína S ("spike" ou espícula), usada pelo vírus como veículo de ligação com as células humanas.
Segundo a organização, essa característica é "preocupante" porque tem potencial de reduzir a eficácia dos imunizantes. Porém, ainda há incertezas em relação à efetividade das vacinas, ao nível de transmissibilidade da variante e à capacidade dela de causar casos graves de Covid-19.
A OMS exorta a comunidade internacional a acelerar a campanha de vacinação, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, e a preparar os sistemas de saúde.
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