A soja é o produto brasileiro mais exportado em 2024, com vendas que somam US$ 36 bilhões e participação de 16% no total das exportações do país. Os dados são de janeiro a agosto deste ano e estão contidos em plataforma elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço.
Segundo o ministério, depois da soja, o produto mais exportado durante o primeiro semestre deste ano, correspondendo por 16% do total de itens e as vendas no período somam US$ 36 bilhões.
Na sequência, vêm óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos (14% e US$ 31,6 bilhões) e minério de ferro e seus concentrados (9,1% e US$ 20,7 bilhões).
De acordo com o Comex Stat, sistema oficial das estatísticas do comércio exterior brasileiro, as exportações bateram recorde nos oito primeiros meses deste ano, somando US$ 227 bilhões, aumento de 1,1% sobre o mesmo período de 2023. As importações alcançaram US$ 172 bilhões.
São Paulo é o estado que mais envia itens para o exterior (US$ 45 bilhões), tendo açúcares e melaços (16%) no primeiro lugar das exportações. Na sequência, vêm Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso. Veja, abaixo, a lista de quanto cada ente federado exportou no primeiro semestre e qual foi o artigo mais vendido.
Acre: US$ 61,3 milhões – soja (36%)
Alagoas: US$ 575,8 milhões – açúcares e melaços (75%)
Amapá: US$ 106,1 milhões – madeira em estilhas ou partículas (43%)
Amazonas: US$ 718 milhões – produtos comestíveis e preparações (19%)
Bahia: US$ 7,35 bilhões – soja (20%)
Ceará: US$ 1,1 bilhão – produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (47%)
Distrito Federal: US$ 191 milhões – soja (40%)
Espírito Santo: US$ 7 bilhões – minério de ferro e seus concentrados (29%)
Goiás: US$ 8,8 bilhões – soja (48%)
Maranhão: US$ 3,8 bilhões – soja (42%)
Mato Grosso: US$ 20 bilhões – soja (51%)
Mato Grosso do Sul: US$ 6,9 bilhões – soja (37%)
Minas Gerais: US$ 28 bilhões – minério de ferro e seus concentrados (33%)
Pará: US$ 14 bilhões – minério de ferro e seus concentrados (57%)
Paraíba: US$ 95 milhões – açúcares e melaços (40%)
Paraná: US$ 15 bilhões – soja (27%)
Pernambuco: US$ 1,2 bilhão – açúcares e melaços (26%)
Piauí: US$ 989 milhões – soja (83%)
Rio de Janeiro: US$ 31 bilhões – óleos brutos de petróleo ou de mineiras betuminosos, crus (78%)
Rio Grande do Norte: US$ 646 milhões – óleo combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (69%)
Rio Grande do Sul: US$ 13 bilhões – soja (17%)
Rondônia: US$ 2 bilhões – soja (46%)
Roraima: US$ 148 milhões – produtos comestíveis e preparações (23%)
Santa Catarina: US$ 7 bilhões – carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (16%)
São Paulo: US$ 45 bilhões – açúcares e melaços (16%)
Sergipe: US$ 277 milhões – óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (59%)
Tocantins: US$ 1,8 bilhão – soja (69%)
Países:
A China foi o maior parceiro comercial do Brasil de janeiro o agosto, mostra o sistema, com participação de 30% na balança comercial brasileira e movimentando US$ 69,3 bilhões em exportações. O segundo lugar é ocupado pelos Estados Unidos (11,5% e US$ 26,2 bilhões).
Depois, vêm Argentina (3,6% e US$ 8,2 bilhões), Holanda (3,3% e US$ 7,6 bilhões), Espanha (3% e US$ 6,9 bilhões), Singapura (2,6% e US$ 5,9 bilhões), México (2,25% e US$ 5,1 bilhões), Chile (2% e US$ 4,7 bilhões), Canadá (1,7% e US$ 3,9 bilhões) e Alemanha (1,5% e US$ 3,5 bilhões).
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